segunda-feira, 19 de maio de 2008

MATEMÁTICA E LINGUAGEM

LEIA COM ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO:

Números confirmam epidemia de dengue no Rio de Janeiro
A cidade do Rio de Janeiro está vivendo uma epidemia de dengue. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde fluminense, a capital já registrou 20.269 casos da doença. Mais de 1.200 foram confirmados apenas nesta quarta. São 346 casos para cada 100.000 habitantes. Como a classificação do Ministério da Saúde estabelece que um epidemia se configura quando as taxas de incidência são superiores a 300 casos por 100.000 pessoas, o quadro no Rio não pode ser definido de outra forma.
Embora a Prefeitura negue, os dados não a deixam mentir: nos bairros onde a situação é mais crítica, a incidência chega a ser 20 vezes maior do que o mínimo necessário para caracterizar epidemia. Até agora, 29 pessoas morreram por conta da doença neste ano no Rio de Janeiro. O bairro que tem a pior situação é Curicica, na zona oeste, onde foram registrados 6.969 casos por 100.000 habitantes. O quadro é crítico também em Camorim, Gardênia Azul, Anil Jacaré e Saúde.
Para piorar, nesta quarta-feira, o infectologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmilson Migovski, alertou que o número de casos de dengue no Rio de Janeiro pode ser 30 vezes maior do que o anunciado pelos órgãos de saúde. De acordo com reportagem da Agência Brasil, Migovski disse que apenas um em cada dez casos é notificado pelos médicos que fazem atendimento nas emergências dos hospitais. Além disso, nem todos as pessoas infectadas apresentam os sintomas da doença
Se utilizando de argumentos técnicos, o prefeito do Rio, Cesar Maia, afirmou que os casos estão diminuindo. "Os números de confirmação de dengue por exames laboratoriais chegam defasados. Quando fazemos as correções por amostras e pelos exames laboratoriais, confirmamos que o pico se deu entre fins de janeiro e início de fevereiro e, nesse momento, estamos com curva declinante que só podemos confirmar em mais uns dias", afirmou Maia, conforme relata a Agência Estado.
O diretor-geral do Hospital Estadual Getúlio Vargas, Marcelo Soares, discorda do prefeito. Soares, que dirige o hospital com o maior número de leitos reservados para pacientes com dengue, disse que cerca de 80% das pessoas chegam à unidade com suspeita da doença. "O pior é que a maioria dos casos acaba se confirmando, porque nos primeiros sete dias o exame de sangue ainda não detecta a dengue", disse ele.
O crescente número de casos de dengue no Rio de Janeiro tem levado governos e prefeituras de todo o país a prestar mais atenção à doença. Só em 2008, considerando os números divulgados pelo Ministério da Saúde até 21de fevereiro, foram registrados mais de 35 mil casos suspeitos de dengue. Apesar da redução de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior, os números da doença ainda preocupam.
Estados como Paraná e Mato Grosso do Sul, que em 2007 registravam altos índices de casos suspeitos da doença, conseguiram reduzir significativamente sua incidência. Em Mato Grosso do Sul, de janeiro a março de 2007, foram notificados 62.419 casos de dengue, segundo a Secretaria de Saúde do estado. No mesmo período de 2008, esse número caiu para 1.256 casos. Só em Campo Grande, considerada a cidade mais atingida pela doença no estado, foram notificados 45.358 casos de dengue no mesmo período de 2007. Em 2008, até 25 de março, foram notificados 669 casos de dengue e apenas 78 foram confirmados. Para chegar a resultados positivos como esses, a prefeitura de Campo Grande, apoiada pelo governo de Mato Grosso do Sul, investiu na conscientização e mobilização da população. “Primeiro desenvolvemos uma força-tarefa no combate aos focos do mosquito e à doença, como lixo, chuva e o mosquito”, diz a assessoria de imprensa da prefeitura. Nessa fase do projeto, o foco foi a ativação e ampliação dos empreendimentos que atuam na coleta, transporte e processamento de entulhos, vidros, pneus, garrafas tipo pet, plásticos e produtos orgânicos. Um antigo depósito de lixo foi transformado em centro industrial de reciclagem. Essa gincana de combate à dengue rendeu prêmio de R$ 15 mil à equipe que mais contribuiu com a limpeza e fiscalização durante o projeto.
No Paraná, em 2008, foram notificados 2.835 casos de dengue, sendo 86 contraídos dentro do estado. No mesmo período (de janeiro a março) de 2007 foram notificados 8.748 casos da doença, sendo 1.970 confirmados. O total de casos notificados no estado durante todo o ano passado foi de 50.028. Mais de 25 mil casos foram confirmados. Segundo Gilberto Martim, Secretário da Saúde do Paraná, em outubro de 2007, na tentativa de reduzir a incidência da doença no estado, foi criada uma coordenação estadual, que envolveu também representantes da Defesa Civil, da Secretaria do Meio Ambiente, da Associação dos Municípios do Paraná e do Conselho Estadual das Secretarias Municipais de Saúde. “O estado foi dividido em oito grandes regiões para que fossem feitos levantamentos da situação da doença, dos casos confirmados e da infestação do mosquito. Feito isso, passamos a monitorar as ações de mobilização de cada município e conseguimos o envolvimento de outros setores. Alcançamos a mobilização de igrejas e outras organizações civis para favorecer a informação das populações, e surtiu muito efeito”, diz Martim.
Enquanto isso, muitas prefeituras aproveitaram o dia D, em 24 de outubro de 2007, para realizar mutirões de limpeza e gincanas, que envolvem a população na causa de maneira criativa. “Quase todo mundo já conhece os focos de reprodução do mosquito, mas as pessoas se mobilizam pouco com relação ao problema porque pensam que a dengue é inofensiva. Ela não é. Se 90% dos criadouros de mosquito estão dentro dos domicílios, a informação e a mobilização popular são a grande saída”, completa.
Os estados com maior número de casos eram, até o fim da contagem em 21 de fevereiro de 2008, Rio de Janeiro (26%), Pará (9%), Tocantins (8%), Goiás (7%), Ceará (6%), Minas Gerais (5%), Rio Grande do Norte (5%), Mato Grosso (5%). Esses estados totalizam 72% dos casos de dengue notificados no país até o momento.
FONTE: g1.globo.com/Noticias/Rio (19/03/08)
ATIVIDADE APLICADA A PARTIR DO TEXTO
A PARTIR DO TEXTO: Números confirmam epidemia de dengue no Rio de Janeiro, responda as questões abaixo:


1. O primeiro parágrafo do texto informa a quantidade de casos de pessoas com dengue na cidade do Rio de Janeiro para cada 100.000 pessoas. Informe essa quantidade e calcule a taxa percentual de casos de dengue.

2. A classificação do Ministério da Saúde estabelece que uma epidemia se configura quando as taxas de incidência são superiores a 300 casos por 100.000 pessoas. Informe a taxa usando porcentagem.

3. De acordo com as informações acima pode-se afirmar que os casos de dengue no Rio de Janeiro é uma epidemia? Por quê?

4. Observando o trecho do texto: “No Paraná, em 2008, foram notificados 2.835 casos de dengue, sendo 86 contraídos dentro do Estado.” Calcule a taxa percentual de casos de dengue contraídos dentro do Estado do Paraná.

5. “A região Norte concentrou 26% dos casos de dengue notificados no país no mês de janeiro de 2008, 8.231 registros, representando um aumento de 55% quando comparado como o mesmo período de 2007”. A partir desta afirmação contida no texto, calcule os números de casos de dengue ocorridos em 2007.
CONTEÚDO: Porcentagem
SÉRIE: 6ª série ensino fundamental
TEMPO: 4 aulas
OBJETIVO: Através da leitura de testo com temas atuais que fazem parte do cotidiano do aluno, despertar o interesse pelo contéudo matemático estudado.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADE
Desenvolver interesse pela leitura
Reconhecer conteúdos matemáticos em textos
Desenvolver a percepção de que a matemática está inserida no cotidiano do aluno
SEQUÊNCIAS METODOLÓGICAS
1. Leitura individual do texto;
2. Resolução da atividade proposta
3. Correção e discussão da atividade e do tema do texto

sábado, 17 de maio de 2008

PARA REFLETIR

Matemática da Vida

Em nossa vida, como na matemática, devemos:
- Somar alegrias;
- Diminuir tristezas;
- Multiplicar felicidade;
- E dividir amor.
Nestas dimensões, certamente todos gostamos da matemática.
Somar alegrias Quem vive sozinho, longe dos outros, sem compartilhar alegrias, sem permutar experiências, diminui sua própria alegria e não alcança a felicidade.
Ficamos, às vezes, penalizados, vendo tanta gente que ainda não fez esta descoberta. Pessoas que se fecham sobre si mesmas, por medo ou egoísmo, palmilham caminhos errados. Quem teme perder sua alegria, repartindo-a com os outros, ainda não aprendeu a psicologia humana.
Diminuir tristezas A vida tem dessas compensações gratificantes. Quando conseguimos minorar a tristeza, nós é que saímos lucrando. Uma das mais profundas satisfações reservada a um coração humano é restituir o entusiasmo, a coragem e o otimismo aos irmãos da caminhada.
Multiplicar felicidade Na família, no trabalho, na comunidade, em qualquer lugar onde plantamos felicidade, nós a multiplicamos. Felicidade partilhada é felicidade pessoal multiplicada.
Dividir o amor Em matemática, quando dividimos um número pelo outro, o resultado final é sempre menor. Nas dimensões do amor humano, acontece exatamente o contrário.
Dividir o amor com os outros é multiplicá-lo, é aumentá-lo. Todo aquele que divide seu amor com alguém, descobre em seguida ter multiplicado seu amor. Somar alegrias, diminuir tristezas, muitiplicar felicidade, dividir o amor: é o mais lindo programa de vida que podemos abraçar. O ser humano é comunicativo por natureza. Não agüenta viver sozinho.
O individualismo é o caminho mais certo da infelicidade, para a solidão. Somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar felicidade e dividir amor é a rota mais segura da Alegria de Viver. São estes os misteriosos caminhos da vida.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

CONSTRUINDO O PENSAMENTO LÓGICO MATEMÁTICO ATRAVÉS DE JOGOS


QUADRO DAS EQUAÇOES


Este jogo para duas duplas, consiste em obter o maior valor das raízes das equações. Cada dupla escolhe cinco equações do quadro, sendo cada uma de cada cor. Estabelecido um prazo, os jogadores resolvem as equações. Escrevem o valor da maior de cada uma e ao final adicionam todos esses valores.
A dupla que obtiver o maior resultado ganha o jogo. Os próprios jogadores verificam se os resultados são corretos.


DESAFIO


Concurso inteligente

Você participa de um programa de televisão cujo apresentador escondeu um prêmio no interior de uma das três caixas.
Sabendo-se que só uma caixa das três indicações é correta, em qual caixa se encontra o prêmio?


quinta-feira, 15 de maio de 2008

CONSTRUINDO O PENSAMENTO LÓGICO MATEMÁTICO ATRAVÉS DE JOGOS

TRILHA DAS POTÊNCIAS DE 2

Jogo para dois participantes

Material:

Um pequeno objeto para servir de peão, números de 1 a 3 para sortear, papel e lápis para rascunho. A trilha da potência de 2 traçada em papel resistente.

Como Jogar:

O jogo consiste em percorrer a trilha das potências de 2, chegando em primeiro lugar. A dupla decide quem inicia o jogo; esse jogador sorteia então um dos três números, posiciona seu peão na casa indicada por esse número e aguarda sua próxima jogada. O outro jogador faz o mesmo. Na rodada seguinte, cada jogador, na sua vez, deve calcular o valor de n indicado nas operações com potências de 2 da casa onde está, movimentando-se na trilha da seguinte forma: · Se n > 0, o peão anda para a frente o número indicado por n. Por exemplo: n= 3 è andar três casa para a frente; · Se n < n=" -3" n="0,"> CONTEÚDO TRABALHADO: Potenciação

OBJETIVO:

- Através do lúdico transformar em concreto o conteúdo estudado: Potênciação. - Desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver questões que envolvem potenciação.





terça-feira, 13 de maio de 2008

A matemática e a linguagem

O homem possui a capacidade de comunicar-se, seja verbalmente ou por meio da escrita, onde para isto ele utiliza códigos alfabéticos. Os códigos também são utilizados para expressar as convenções matemáticas; muitas vezes os educandos apresentam dificuldade em interpretar estes códigos, e este é um dos maiores fatores que impede a aprendizagem desta disciplina.
Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular a criatividade e a capacidade de resolver problemas, estimulando o pensamento independente. É necessário que os alunos percebam que existe uma grande relação entre a Língua Portuguesa e a linguagem matemática.
É nosso papel como professores de Matemática, estimular a leitura de textos de acordo com a competência cognitiva de nossos alunos: Essas leituras tem vários objetivos: introduzir assuntos, ampliar o conhecimento sobre os aspectos já trabalhados, sugerir novas pesquisas, motivar a discussão .
Existe uma relação entre a língua e a matemática, na compreensão da linguagem utilizada para cada uma. Por exemplo, para o entendimento e tradução do enunciado de um problema, em uma sentença matemática, necessita da mesma análise que fazemos a o ler um texto, nós interpretamos o texto para, em seguida, levantar os elementos que serão utilizados na sentença.
Ler, discutir, ouvir, concluir, redigir e aplicar – esta é uma seqüência de passos que possibilitam a aquisição de qualquer conhecimento.

domingo, 11 de maio de 2008

CONSTRUINDO O PENSAMENTO LÓGICO MATEMÁTICO ATRAVÉS DE JOGOS

PROJETO


1. APRESENTAÇÃO

O projeto: “Construindo o pensamento lógico – matemático através de jogos”, será aplicado em classes do ensino fundamental e médio.
O interesse em fazer este projeto surgiu a partir da observação, onde foi constatado que alunos, pais e professores demonstram insatisfação com relação a Matemática, encarando-a como difícil, admitindo o fracasso até como natural e irreversível, onde o aluno assume uma culpa ao revelar: “não entendo”, “não sou bom” em matemática.
A grande contribuição deste projeto é oferecer sugestões e despertar a consciência de como a intervenção pedagógica por meio de jogos desperta o interesse e desafia o raciocínio da criança, permitindo-lhes uma aprendizagem prazerosa.
Através deste projeto será possível também fazer uma comparação de como o jogo desperta o interesse nos alunos pelo aprendizado, independente da idade ou série que esteja cursando, comprovando a afirmativa de que a Ludicidade é uma necessidade do ser humano.


2. JUSTIFICATIVA

Os conhecimentos matemáticos devem ser trabalhados sistematicamente, de maneira que seus conceitos, idéias e métodos sejam abordados numa seqüência lógica.
Desenvolver este projeto tem a finalidade de estimular o raciocínio lógico, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Uma das maneiras de fazer isto é através da aplicação do lúdico nas aulas de matemática. A introdução dos jogos nestas aulas é a possibilidade de diminuir os bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem esta disciplina e sentem-se incapacitados para aprendê-la.
Os jogos bem planejados são um recurso pedagógico prazeroso para a construção do conhecimento e do pensamento lógico-matemático.


3 . FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

LORENZATO (1995), os jogos não devem ser usados ao acaso e isoladamente, deve haver uma seqüência.

MOURA (1991), o jogo é defendido como importante aliado do ensino formal de matemática.

PCN (1997), quando a criança joga, além de estar aprendendo a conviver e a respeitar seus colegas, ela desenvolve diversas habilidades matemáticas.

SANTA MARLI (2000), a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão.

ZUPPO (1995), com as brincadeiras, as crianças aprendem com mais interesse.


4. OBJETIVO GERAL

Utilizar o lúdico no ensino da matemática, objetivando auxiliar os alunos na interpretação da linguagem matemática, assim como, aumentar a motivação para o aprendizado, desenvolvendo a autoconfiança, a organização, a concentração, atenção e raciocínio lógico dedutivo, promovendo a socialização e aumentando a interação dos alunos com as outras pessoas.

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Verificar a participação e o interesse dos alunos durante as aulas de matemática.
- Observar se a intervenção pedagógica por meio de jogos auxilia a criança na realização das atividades propostas.
- Estimular o aluno a sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções, desenvolvendo o pensamento lógico e a habilidade de cálculo mental através de jogos.
- Estimular a interação dos alunos com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para os problemas e jogos propostos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
- Possibilitar aos alunos a compreensão de conteúdos matemáticos através de jogos;

6. METODOLOGIA

- Dinâmicas;
- Jogos matemáticos;
- Desafios.


7. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita a partir da observação dos seguintes aspectos: organização, interesse pelo aprendizado, interação do grupo, atenção e raciocínio lógico.
A avaliação será através de ficha avaliativa coletiva, onde constará o parecer sobre a reação do grupo a cada atividade aplicada.